terça-feira, 10 de julho de 2012

Capitalismo: Para onde vamos?


O mundo atual está numa fase de grande desenvolvimento industrial e econômico, estamos vivendo numa era de comercio intensivo, isso faz com que nos tornemos cada vez mais capitalistas, as vezes sem até perceber, e as vezes por vaidade, o mundo está exigindo demais uma boa aparência, uma classe social elevada e isso leva muitas pessoas a comprar compulsivamente produtos fúteis, sem nenhuma importância, só para dar uma boa aparência ao resto da população, uma população que está mais preocupada com a classe econômica e social das pessoas do que com o seu intelecto. Quem um dia parou para conversar com um mendigo? Perguntar sobre sua historia, ouvir suas ideias, suas opiniões, vê o que aquela pessoa tem a oferecer a sociedade, temos tantos moradores de rua que são muito mais inteligentes do que muitos “Classe A” por ai e não damos valor isso. Se cada pessoa dessas tivesse a chance de por em pratica suas ideias o mundo em que vivemos hoje seria muito mais desenvolvido, e seriamos muito melhores, teríamos verdade dentro de nós. Mas então para melhorar? Em primeiro lugar deveríamos parar para olhar para nós mesmos, deveríamos apontar a nós nossos próprios defeitos e deveríamos procurar conserta-los, deveríamos também buscar ser mais solidários uns com os outros, deveríamos correr menos e aproveitar mais o que a vida tem a nos oferecer. Aposto que muitos desses empresários nunca repararam naquela linda roseira que a muito tempo vive no lago onde eles passam todos os dias para seu trabalho, se duvidar eles nunca repararam nem no lago! Isso é deprimente. Se não pararmos com tanto capitalismo só o que sobrará de nós será as joias, roupas, bolsas, carros, e todas essas coisas sem importância. Se não desacelerarmos isto teremos que nos mudar para outro planeta, ou quem sabe viver a deriva no espaço como no filme Wall.e. Aquela será a nossa realidade. Queremos isso para o nosso futuro? Creio que não.

terça-feira, 29 de maio de 2012

'Só reciclagem não impede destruição do meio' Pesquisador Hélio Francisco Corrêa Lino apresentou tese onde acredita que ela é apenas um paliativo que retarda a degradação ambiental.

Essa é apenas uma reblogagem do site do Planeta Sustentável , ao final do post terá o site de onde foi extraído.

reciclagem de garrafas PET, vidros, alumínio e papel ajuda a retardar a degradação ambiental, porém, não resolve o principal problema ambiental vivenciado atualmente pelo planeta: o consumo desenfreado de recursos naturais. "A reciclagem não vai salvar o planeta. Ela é apenas um paliativo que retarda a degradação ambiental", alerta o pesquisador Hélio Francisco Corrêa Lino. 

Em seu doutorado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, o pesquisador fez um mapeamento extenso das cadeias produtivas de latas de alumínio, papel, garrafas de polipolietileno-tereftalato (PET) e vidro, a partir da indústria primária (desde a extração dos recursos naturais necessários para a fabricação, chegando ao produto final) até a indústria secundária (as responsáveis pela reciclagem), passando pelas associações de catadores de material reciclável

"Quero deixar claro que sou favorável às atividades de reciclagem. Mas sou totalmente contra o senso comum de que apenas a reciclagem, por si só, vai impedir a destruição do meio ambiente. No máximo, vai retardar essa destruição", ressalta o pesquisador, que atua como professor universitário na área de administração e economia. 

CADEIAS PRODUTIVASA extensão da análise realizada para o doutorado incluiu todo o processo produtivo, as plantas industriais, os insumos, e os produtores envolvidos na indústria primária, além das relações econômicas entre os setores primário e secundário dos quatro setores estudados. "Existe um grande poder econômico por trás dessas atividades", comenta. 

No casos das garrafas PET, a análise do setor primário incluiu as refinarias de petróleo, postos de extração e petroquímicas. "O petróleo é importante para esta indústria porque as fibras sintéticas utilizadas em sua produção são produzidas a partir da transformação de derivados da nafta petroquímica", explica. Em relação ao vidro, a pesquisa listou todas as empresas produtoras do material no Brasil. O mesmo foi feito em relação ao papel e às latas de alumínio.Lino constatou que nas quatro cadeias produtivas, a produção secundária é sempre subordinada à primária. "No caso das latas de alumínio, que tem alto valor agregado, o preço no setor secundário depende daquele praticado no setor primário. A indústria secundária não vai sucatear a primária. E a extração de bauxita para produzir latinhas de alumínio vai continuar", explica. 

"Quanto as garrafas PET, as maiores recicladoras são as grandes consumidoras deste tipo de embalagem. Podemos observar um lucro indireto", diz, lembrando que o controle dessas indústrias é concentrado nos quatro setores, ou seja, é feito por poucas empresas, sendo muitas de capital estrangeiro. 

Já a maior parte da indústria de papel utiliza madeira de reflorestamento de pinus e eucalipto. "São árvores tradicionalmente conhecidas como grandes bebedoras de água. Podem drenar o lençol freático e prejudicam a flora e fauna dos locais reflorestados", diz. Outro ponto desta indústria é que a reciclagem faz o papel perder a qualidade, além do problema da fácil contaminação do produto. 

A indústria de vidro utiliza os próprios cacos como insumo de produção, além de os cacos protegerem os fornos durante a queima, o que leva a produção de um vidro de melhor qualidade. "A indústria tem muito interesse em reciclar, mas o grande problema é a coleta, pelo vidro ser pesado e poder machucar", aponta Corrêa Lino. 

O QUE A HUMANIDADE QUER?De acordo com Corrêa Lino, a sociedade não está levando em conta um ponto fundamental desta discussão. "O planeta não suporta 7 bilhões de habitantes. Em uma sociedade de consumo de massa, como a que vivemos, o crescimento populacional gera demanda por consumo. Consequentemente, isso leva a um aumento da extração de recursos naturais usados para a manufatura produtos", explica. Ele lembra que cerca de 1 bilhão de pessoas vivem atualmente abaixo da miséria absoluta em todo o mundo. E que impacto do crescimento econômico dos países é muito alto para o consumo mundial. 

"É muito fácil falar sobre proteção ao meio ambiente. Difícil mesmo é abrir mão do conforto, reduzir o consumo, evitar o desperdício", critica o pesquisador. Para ele, iniciativas pessoais neste sentido são bem-vindas. "A sociedade de consumo de massa acaba criando necessidades que nem sempre são, de fato, necessárias." 

Para o pesquisador, um caminho possível seria o controle da expansão da população mundial por meio de um planejamento familiar em escala global. "É preciso também que a humanidade se questione sobre o que ela quer", finaliza. 

O trabalho tomou como base material coletado em sites oficiais das industrias, tanto do primário como secundário, além de algumas visitas a determinados setores. As quatro vertentes foram escolhidas por serem as principais no Brasil. A pesquisa A indústria de reciclagem e a questão ambiental, foi apresentada em fevereiro de 2011 sob a orientação da professora Suely Robles Reis de Queiroz.


Texto retirado do site: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/so-reciclagem-nao-impede-destruicao-meio-686643.shtml

sábado, 26 de maio de 2012

Veta Tudo Dilma!



Sei que muita gente não se importa com isso, mas sei também que tem muita gente que se importa e muito, o fato é, nossas florestas estão cada vez mais devastadas e temos que agir contra isso antes que elas se acabem de vez, para isso peço lhes que assinem a petição pra levar ao Congresso um Projeto de Lei Popular pelo fim da destruição das florestas. E divulguem em seus Blogs, Facebook, Twitter (usando a hashtag #VetaTudoDilma ), Flickr, e todo o tipo de redes sociais.  Juntos podemos mais!
Segue links:





sexta-feira, 4 de maio de 2012

Xanéu Nº5

Hoje enquanto fazia minha prova de redação lembrei-me da musica Xanéu Nº 5 do grupo musical O Teatro Mágico (um dos meus vícios) e vim todo o caminho para casa pensando nisso. A musica tem uma passagem que diz assim:


 “Enquanto pessoas perguntam por que, outras pessoas perguntam por que não?
Até porque não acredito no que é dito, no que é visto.
Acesso é poder e o poder é a informação. Qualquer palavra satisfaz. A garota, o rapaz e a paz quem traz, tanto faz. O valor é temporário, o amor imaginário e a festa é um perjúrio. Um minuto de silêncio é um minuto reservado de murmúrio, de anestesia. O sistema é nervoso e te acalma com a programação do dia, com a narrativa. A vida ingrata de quem acha que é notícia, de quem acha que é momento, na tua tela querem ensinar a fazer comida uma nação que não tem ovo na panela que não tem gesto, quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto.”
E nisso eu cheguei a um pensamento: na sociedade em que vivemos hoje, uma sociedade em que temos fácil acesso a informação, seja por meio da internet, ou do radio ou mesmo pela televisão, que é sobre o que a musica fala, o que esperamos é que sejamos mais bem informados e realistas com os problemas que enfrentam cada cidadão, mas infelizmente acontece o contrario, as mídias nos fazem acreditar num mundo que não é de um todo real, o que mais vemos hoje principalmente na televisão, em novelas, são crianças já sentem um desejo de ter um parceiro e construir uma família, uma cena que me deu repugnância foi a cena de “casamento” na novela “Avenida Brasil em minha opinião aquela cena em que a personagem Rita beija o personagem Batata deveria ter sido vetada, pois ali eles incentivam as crianças a começarem cada vez mais cedo sua vida sexual. Alguns podem até dizer que essa é uma visão antiquada, mas apenas estou querendo defender a infância, afinal por que acabar com algo que nos permite ter as melhores lembranças pelo resto de nossas vidas? Outro fator que a musica me fez pensar é que a mídia nos “cega” de certo modo, pois com essas novelas nem sempre eles nos mostram a realidade do que acontece no mundo, temos crianças sendo sequestradas, temos estupradores, viciados, temos o preconceito, temos o HIV e as DST’s, entre outros problemas e são poucas as novelas que buscam falar desses assuntos, e mesmo quando falam é de uma forma tão sutil que muitas vezes não causa impacto algum para os telespectadores.
Outra passagem da musica que afirma isso é a que vem a seguir:
"Pô tô cansado de toda essa merda que eles mostram na televisão todo dia mano, não aguento mais, é foda!"
Com uma forma mais juvenil de se falar ele quis expressar a falta de conteúdo que encontramos na maioria dos programas de televisão. Mas, é claro, nem todos os programas são dessa forma, muitos buscam sim mostrar os problemas da sociedade e junto com a população e os órgãos públicos tentam resolve-los. O que nós precisamos é de mais programas como estes, programas que mostram a realidade nua e crua e que a ajuda a melhorar.
A musica também cita a questão da pobreza, principalmente nessa passem em que diz “... na tua tela querem ensinar a fazer comida uma nação que não tem ovo na panela que não tem gesto, quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto.” Suponha-se que ai ele quis falar sobre programas que ensinam as pessoas a fazer os mais requintados pratos, mas que essas pessoas não tem nem sequer uma refeição adequada. A pobreza em nosso país deveria receber muito mais atenção, pois se conseguirmos acabar, ou ameniza-la evoluiremos cada vez mais e para melhor. Revolta-me ver que o governo tira o pouco que os “pobres” ainda tem para “dar” para os ricos, o que na verdade deveria ser o contrario.  E sem falar que para construir estádios e luxuosos hotéis eles rapidamente encontram bilhões, mas já para construir moradias adequadas para quem não tem condições eles nunca encontram, e o pouco que fazem é de mau gosto e por vezes não terminam a obra e quando terminam estão em péssimas condições.
Isso tudo é muito vergonhoso para o nosso país, mas também não depende só de um e sim de todos nós, se nos juntarmos e lutarmos pelo nosso país ele se tornará cada vez melhor.

Segue letra e musica citados no inicio:

Xanéu nº 5

O Teatro Mágico


A minha tv não se conteve
Atrevida passou a ter vida
Olhando pra mim.
Assistindo a todos os meus segredos,
minhas parcerias, dúvidas, medos,
Minha tv não obedece.
Não quer mais passar novela, sonha um dia em ser janela e não quer mais ficar no ar. Não quer papo com a antena nem saber se vale a pena ver de novo tudo que já vi.
Vi.
A minha TV não se esquece nem do preço nem da prece que faço pra mesma funcionar. Me disse que se rende a internet em suma não se submete a nada pra me informar.
Não quis mais saber de festa não pensou em ser honesta funcionando quando precisei. A notícia que esperava consegui na madrugada num site, flick, blog, fotolog que acessei.
A minha TV tá louca, me mandou calar a boca e não tirar a bunda do sofá. Mas eu sou facinho de marré-de-sí, se a maré subir eu vou me levantar. Não quero saber se é a cabo nem se minha assinatura vai mudar tudo que aprendi,
triste o fim do seriado, um bocado magoado sem saber o que será de mim.
Ela não SAP quem eu sou,
Ela não fala a minha língua.
(x4) (She doesn't speak my tongue)
Não.
"Pô tô cansado de toda essa merda que eles mostram na televisão todo dia mano, não aguento mais, é foda!"
Manda bala Fernando...
Enquanto pessoas perguntam por que, outras pessoas perguntam por que não?
Até porque não acredito no que é dito, no que é visto.
Acesso é poder e o poder é a informação. Qualquer palavra satisfaz. A garota, o rapaz e a paz quem traz, tanto faz. O valor é temporário, o amor imaginário e a festa é um perjúrio. Um minuto de silêncio é um minuto reservado de murmúrio, de anestesia. O sistema é nervoso e te acalma com a programação do dia, com a narrativa. A vida ingrata de quem acha que é notícia, de quem acha que é momento, na tua tela querem ensinar a fazer comida uma nação que não tem ovo na panela que não tem gesto, quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto.
Falou e disse...
Num passado remoto perdi meu controle...
Num passado remoto perdi meu controle...
Num passado remoto...
Era vida em preto e branco, quase nunca colorida reprisando coisas que não fiz, finalmente se acabando feito longa, feito curta que termina com final feliz..
Ela não SAP quem eu sou,
Ela não fala a minha língua.
Ela não SAP quem eu sou,
(Sabe nada...)
Ela não fala a minha língua.
Ela não SAP quem eu sou,
Ela não fala a minha língua.
(Quem te viu, pay-per-view.)
Ela não SAP quem eu sou,
Ela não fala a minha língua.
Eu não sei se pay-per-view ou se quem viu tudo fui eu.
(x2)
A minha tv tá louca.

Prefiro Ser Eu Mesma.


Acho estranha a forma como as pessoas se comportam...
Se podem ser legais,
Por que então escolhem ser chatas?
Se podem ser felizes,
Por que então vivem numa melancolia sem fim?
Se podem ter amigos incríveis,
Por que então escolhem viver numa solidão tediosa?
Se podem ter calma,
Por que então se estressam tão fácil?
Se podem fazer tudo amanhã,
Pra quê tanta pressa para fazer tudo hoje?
Se podem ver o mundo com os olhos de uma criança inocente e imaginativa,
Porque então preferem ser adultos, mesmo quando ainda são tão crianças?
Particularmente prefiro ser uma criança, assim posso ver o lado mágico da vida, posso viver um momento repetidas vezes e diverti-me com ela como se fosse a primeira vez, prefiro brincar a que trabalhar por um mísero salario mínimo, prefiro fazer tudo lentamente, prefiro ter amigos, prefiro ser alegre, prefiro cantar, dançar, diverti-me, prefiro bagunçar, prefiro pular nas poças de lama em dia de chuva, prefiro ser eternamente uma grande criança...
Prefiro ser feliz,
Prefiro ser única,
Prefiro ser eu mesma.